terça-feira, 13 de julho de 2010

Só assim eu amo você!



Saudades, nostalgias, lembranças que não são as minhas.

Dores e dissabores de partidas... Tristes vidas!
Coisas do amor, coisas do meu amor!
E ao sentir a sua falta,
a falta do meu calor esquentando o seu frio,
Sinto também um nó, um engasgo na garganta
uma pressão incessante no peito,
a transpiração fria nas mãos precedida daquele conhecido arrepio,
de quando sentimos frio no calor e calor no frio.

Arrepio das coisas da divina providência,
Quando o detentor da onipotência me proveu você.
Com toda a sua plenitude cessando a minha carência.

E foi assim, longe de você,
Introspectivo e mais perto de mim, que finalmente descobri!
Que você é o meu calor.
Que você é o meu amor.
Que deixei de ser pintor.
Para virar seu “beija-flor”, ou seu mais devotado escritor!

Trago-lhe nessas malfadadas linhas
a personificação do sentimento provindo desse nosso ardor,
como o frisson que de forma estranha,
nasce e cresce no coração e vai se espalhando pelas entranhas;
Do meu ser dentro de você.
Assim e só assim eu reaprendi a viver!
E assim, e somente assim Ana Paula, eu amo você!

Edson Carvalho Miranda

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