sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Poesia (por duas faces)

Poesia,
fragmentos de sentimentos,
expressão física da dor e do amor.
São as lágrimas que os olhos do poeta não externam.
São as chagas do coração que se martiriza e sofre.
Veículo do poeta para retratar o mundo que o cerca.

O poeta não a cria para alguém ou para ninguém.
O poeta cria para tudo e para todos.
Todos os que amam,
todos os que odeiam,
os que são incapazes de amar
e os que são incapazes de odiar.
Para todos os que se alegram,
todos os que se entristecem
ou os que simplesmente fingem.
Para todos os que sofrem,
todos os que não sofrem
ou mesmo todos os que são ‘normais’ (normais?),
ou mesmo para aqueles que não sofrem tanto.

A poesia é o caminho,
é a expressão que torna possível
traduzir os sentimentos
de um homem e de uma mulher
na forma de imagem compreensível aos olhos
e por através da silhueta,
a imagem chega ao coração.
E basta um olhar,
pois lá, a poesia já está.

Edson Carvalho Miranda e Jenny Faulstich
(27/02/2009)

Perdido

Onde ela está?
Já procurei nos
céus
e, revirei sob o chão.
Olhei ao meu redor
já procurei no porão.
Tento a todo momento
encontrar
em algum lugar, deve estar!
Não sei se perdi no mundo,

ou se guardei em meu coração
Sei que em algum lugar deixei
aquilo que antes eu chamava de
minha inspiração.

Edson Carvalho Miranda
26-02-2009.



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Psique pós revolução sexual.

Desde que o movimento hippie terminou e com ele a euforia da revolução sexual, não nos encontramos mais como sociedade, mudaram-se todas as referências e conceitos, mas dificilmente nos vemos identificados e inseridos em qualquer dos conceitos modistas atuais. É algo invisível escondido por uma indústria construída de sorrisos e poses, de tendências e rostos, de marketing e estilos musicais em prol do enriquecimento das grandes corporações. Isso me leva a ver que a impessoalidade com que as pessoas se tratam com os advindos da modernidade se dá de uma forma tão estranha e formal que chega a assustar. Chegar a qualquer lugar, na fila de um mercado, ou de um banco, na inscrição para um emprego, em uma plataforma de embarque, na ante-sala fria de um consultório médico e sentir-se o tempo todo analisado em alguns casos, julgado e condenado dadas as reações de algumas pessoas diante a menor tentativa de um diálogo. Algumas pessoas olham e prontamente já julgam e condenam o que você é, seja pelas roupas que está usando, pelos acessórios extravagantes e espalhados pelo corpo, seja pela chave do carro que carrega, pelo modelo e a marca do celular, ou mesmo, pela ausência de tudo isso. Seria essa mais uma nova doença? Um mal súbito de medo ou autopreservação? Ou seria isso apenas um transtorno da psique humana ante o novo que surge como um arranha-céu do dia para a noite? É difícil dizer, pois passamos muito rápido de hippies a cyberpunks e, entre uma etapa e outra, acabamos nos esquecendo de alguns valores e conceitos importantes para se viver em sociedade e se sentir parte dela. Caminhamos muito! Evoluímos tanto para chegar a uma sociedade que se relaciona melhor por meios digitais do que pessoalmente? Possivelmente!É estranho não haver qualquer interação gentil de uma pessoa para outra, seja com um sorriso, um olhar carinhoso, uma saudação de bom dia, boa tarde ou boa noite, tudo isso de forma espontânea. Isso tornou-se algo distante, quase impossível, praticamente uma utopia, chego a ter a impressão de que, para muitos, é algo dispensável, caso não haja qualquer interesse pessoal, profissional, financeiro, social, etc. Seria essa a nova lei? A ditadura da moda da nova ordem mundial? Ser impessoal e um pseudo-objetivo? Ainda prefiro acreditar que, na maioria das vezes, esse ato de indiferença é involuntário, alguma forma de defesa do indivíduo, por mais estranho que seja isso, algo primitivo que esteja programado em nosso código genético, ou algo como um vírus que é passado de geração em geração, de pai e mãe para filhos. Se o mundo em que vivo é o meu reflexo, creio que me esqueci de tomar banho, de lavar o rosto ao acordar, de escovar os dentes e de falar bom dia para mim mesmo ao nascer. Onde foi? Em que ponto da história nos afastamos tanto uns dos outros? Vejo pessoas tão distintas, graciosas, educadas, sofisticadas, interessantes e sensíveis pela internet, algumas me parecem até cheirosas de tão competentes na forma utilizada para se mostrar, "vender". Mas quando chego perto dessas pessoas, não é bem isso o que vejo, ou o que sinto, às vezes até mesmo no cheiro! Não sinto essa vivacidade, essa disposição, a capacidade de compilar e executar o que está escrito nos programas de relacionamento para vida real, a vida digital nos fez de fato reencontrar algo de bom, ou talvez, o melhor de nós, o melhor que até então vivia escondido, ocupando páginas de cadernos, contracapas de velhos livros e diários solitários, ou não! Guardados a sete chaves em um baú cheio de cupins. Hoje temos a chance de externar e mostrar para o mundo o quanto somos bons e capazes, o quanto somos diferentes, ou o quanto de fato temos a necessidade de sermos iguais uns aos outros, o que nos falta é colocar em prática toda essa disposição de nos tornarmos seres completos e melhores.Ou tudo isso não passaria de apenas mais uma dissimulação humana? Creio que este seja um bom debate para que cada um de nós tenha consigo mesmo.

Edson Carvalho Miranda
18-02-2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Pensamento

Quem coloca alguma coisa

acima de tudo nessa vida

é um sinal de que ainda

não aprendeu nada.


Edson Carvalho Miranda

17-02-2009



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Atitude é tudo.

Um dia um pai e sua família rica levou seu filho mais novo a uma viagem pelo país, com o firme propósito de mostrá-lo como as pessoas pobres vivem. Eles passaram um dia e uma noite num sítio de uma família muito pobre. Quando voltaram da viagem seu pai lhe perguntou:

Como foi a viagem, filho?
Muito boa papai!
Você viu como as pessoas pobres vivem?
O pai lhe perguntou.
Sim! disse o filho.
E o que você aprendeu meu filho?
O filho respondeu: - "eu vi que nós temos um cachorro em casa e eles tem quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do terreiro, eles tem um riacho que não tem fim. Nós temos abajures importados no jardim, eles tem as estrelas. Nosso terreno é do tamanho do quarteirão, eles tem todo o horizonte."
Com o pai quase sem fala, a criança acrescentou:
"Papai, isso me mostrou como nós somos pobres!"
Não é verdade que tudo depende da maneira como olhamos as coisas? Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e uma atitude positiva em relação à vida, você tem tudo!
Você não pode comprar nenhuma dessas coisas. Você pode ter todas as posses materiais que puder imaginar, provisões para o futuro, etc.
Mas se você for pobre de espírito, você não tem nada!

Atitude é tudo!

Coloco aqui este texto com o intuito de dar muita força, esperança e motivação, para uma pessoa que é muito amada por mim e que está precisado muito, por isso peço muitas energias positivas, fé e orações para todos os que por aqui passarem.

Obrigado!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Memories

Sempre tem Alguém que chega de repente e muda tudo - na vida da gente.


Simplesmente tocando o Coração (feito um Desejo Ardente).


Ao som de uma Canção que invade! Corpo e Mente!


Alessandra Negrini

29-01-2009