quarta-feira, 4 de março de 2009

Borboleta aprisionada

...de que adianta ser livre ter asas suaves e
frementes e não voar livremente onde a
imaginação permitir e o coração guiar, pedir!
Aprisionada pelo casulo que não se
desmanchou com a chegada dos primeiros
raios de sol da primavera, cujos raios cálidos
e ardentes não me libertam para voar!

(...)quando a liberdade finalmente me contemplar
voarei com os ventos, navegarei com as ondas,
rumo ao meu norte e lá, na ilha do sol,
ele estará a me esperar com as pétalas desfolhadas
da primeira rosa, da primeira flor molhada
pelo orvalho que nada mais é do que as minhas lágrimas
vertidas em nome deste amor.

Alessandra P. Negrini e
Edson Carvalho Miranda
04-03-2009


Nenhum comentário: