Você me inebria, enlouquece,
E como uma puta, que desfruta a profissão, gozo!
Quando juntos me sinto uma devassa
Querendo ser tomada com voracidade e loucura
Venha, meu Dionísio, Baco, Eros me toma como tua
Beba-me feito uma taça de veneno ou de vinho tinto.
Desliza pelo meu corpo, destila seu denso gozo
Toma-me, mas com a dose certa de amor e maldade
Com a dose certa de carinho e virilidade
Mas erre! Erre sempre, erre para mais
Erre nas doses de loucura, amor e paixão
Esqueça que é um poeta, meu homem
Ares, Apolo, Zeus
Adeus sonhos, fantasias, ficção
Ame-me ao vivo, viva em meu colchão.
Edson Carvalho Miranda
28-10-2008
7 comentários:
Estás no meu olhar que se perde na multidão...
Por esse sentimento involuntário te peço perdão.
Pelo desejo intenso que me dói no corpo,
peço de tua compreensão somente um pouco,
o suficiente para que possa me devolver o fôlego,
ou o dobro para satisfazer tão carnal anseio
e que finalmente possa repousar em meu seio,
desavergonhado, saciado, bem acompanhado.
F.Leal (Ou...)
A devassidão humana pela nudez da carne, do corpo
é justificada pelo nosso instinto primitivo,
pela nossa genética.
É natural.
Preocupa-me a devassidão do caráter
Do coração
Do espírito
Da alma humana.
A luxúria, bem como toda nudez!
Será perdoada pelos que amam livremente.
Fantástico!!!
Queria poder encontrar essa devassa!!!
...sem palavras...e mesmo que as encontrasse não poderia conseguir expressar a força da sua poesia!
Parabéns???? é uma palavra tão banal, mas é a única que me vem à mente...
Alé
Nossa, realmente é de tirar o fôlego !!!
RÔ
Muito bom o texto.
parabéns!!
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